terça-feira, 29 de maio de 2012

Reservado



Tenho o teu abraço cheio
Com a solidão no meio
Que não me deixa abraçar
Tenho o teu olhar presente
E o desenhar do movimento do teu corpo a chegar
Tenho o teu riso sentado
Mistério do teu lado que preciso desprender
Tenho o corpo a correr
Tenho a noite a trespassar
Tenho medo de te ver
É perigoso este perfume
E a memória do teu nome
É do fogo que nos une
Tenho espaço indeciso
Dá-me mais porque preciso
Mais um sopro do que tens

Deixa andar
Deixa ser
Quando queres entender o que não podes disfarçar
Escolhes não sentir mas não é teu para decidir

Se faz bem ao coração
Largar o que há em vão
Faz bem ao coração


Largar o que há em vão - Tiago Bettencourt

Sitges

Enfeitiçaste-me com o teu encanto simples e natural.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Afinal, continua


E já cá cantam 16 episódios e uma dose de nervos.

Jogar

Se, pelo menos, pudesse voltar atrás...

Faria tudo igual, pela mesma sequência, no mesmo tom e com a mesma intensidade.
Enquanto pensava, inocentemente, que o tempo pararia por mim, dei asas à imaginação. Imaginava que fosses fácil, que te conheceria as linhas e entrelinhas em dois tempos. Redondamente, fui enganada.
Enganei-me nos cálculos, nas fórmulas que me atrevi a delinear-te e, consequentemente, nos seus resultados. Porém, perderia a minha identidade se soubesse todos os diálogos antes de subir ao palco.


Mas voltarei.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Futebol brasileiro


Ahah! Estes jogadores brasileiros andam a ensaiar danças em vez de ter treinos de futebol :p

Série

Ora, tenho um péssimo hábito que é (entre muitos outros): começar a ver séries e não acabar.
Mas vou dar uma oportunidade a Once Upon a Time!


Eles e eu

Eu tenho-os desde sempre.
Ontem (mais um dia de preguiça) dei por mim a pensar como surgiram determinadas amizades na minha vida. E parece que a minha memória de peixe se está a tornar numa de girino. Poucos são as que me consigo lembrar PERFEITAMENTE do primeiro momento de contacto. 
Mas dei por mim a pensar nos amigos que tive quando era aquela criança reguila, quando cantava em cima de uma caixa de electricidade "Vou chamar a música", enquanto os meus amigos iam a correr buscar a "música". Também me lembrei dos brinquedos que me gamavam mesmo à cara podre e das brincadeiras nas escadas que esfriavam o rabinho. Lembrei-me de correr atrás da bola enquanto a minha mãe me chamava para jantar. De sair toda picada das silvas de cada vez que a bola ia para o meio do "matagal". Lembrei-me do meu voo de skate e dos treinos de andebol. A todos estes momentos, associo um, dois, três ou mais amigos. Aaah, *suspiro* momentos preciosos e inesquecíveis. 
Todavia, quer-me parecer que à medida que crescemos, aparvalhamos. Passo a explicar: eles são e sempre foram uma das peças mais importantes da minha vida (a seguir à minha irmã) mas, como já referi, a minha memória é de girino. Quer eu dizer, parece que às vezes me esqueço do quão importante eles são para mim. E depois, faço "besteiras": desapareço por uns momentos sem dar cavaco a ninguém, deixo de responder a mensagens, ignoro que a internet existe. Fico no meu mundo, como se assim fosse mais perfeito. Mas não é. Eu preciso de vocês e, espero, vocês precisam de mim. 
Por isso, peço desculpa a todos aqueles que foram alvos das minhas besteiras pontuais ou contínuas. A todos aqueles que me desculparam mil e uma parvoíces e que sabem que vou voltar a fazê-las.
E porque eu "sou vossa amiga, sim", deliciem-se: